Anel vaginal: Novo método contraceptivo é eleito o melhor pelas mulheres

Um estudo realizado com 2620 mulheres, com idade entre 14 e 51 anos, que utilizaram o anel vaginal contraceptivo NuvaRing por seis meses mostrou alto índice de aprovação e aceitação, considerando que 84,5% das participantes do estudo elegeram o anel contraceptivo como melhor método de planejamento familiar.

Os resultados do estudo revelaram uma maior adaptação das usuárias com relação à inserção e remoção do anel ao longo do tratamento, promovendo alto nível de satisfação.

Outros dados do estudo mostraram que 80% das 1265 mulheres que relataram cólicas menstruais antes do estudo melhoraram ao longo dos seis meses de tratamento.

Com relação à TPM (Tensão Pré-menstrual), relatada por 1620 mulheres, observou-se que 77% delas tiveram o sintoma controlado durante o tratamento. Não obstante, das 399 mulheres que tinham sangramento irregular anteriormente ao estudo, foi observado que 92% delas relatam que o problema foi resolvido com a utilização do método.

NuvaRing possui os dois hormônios, estrogênio e progestagênio, que agem da mesma forma que os contraceptivos orais, porém em uma dosagem mais baixa do que a maioria dos medicamentos encontrados no mercado, possibilitando a diminuição dos efeitos colaterais e garantindo a eficácia da proteção. O produto impede a ovulação por meio da inibição da secreção do FSH (formônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante) pela hipófise.
Após a introdução, o anel vaginal contraceptivo se mantém no corpo da mulher independente da movimentação da usuária e das relações sexuais.

O que é o anel contraceptivo? E quais suas vantagens?

É um pequeno anel flexível de silicone que, quando colocado na vagina, libera continuamente baixas doses de hormônios (estrogênio e progestagênio por aproximadamente 30 dias), inibindo a ovulação e evitando a gravidez. A vantagem do anel é que a mulher só precisa se preocupar com a contracepção uma vez ao mês, o que reduz bastante os índices de falha do método por esquecimento. Além da conveniência pela troca mensal, os hormônios do anel contraceptivo são absorvidos diretamente pela mucosa vaginal e levados para a circulação evitando que passem pelo estômago e sejam degradados pelo fígado, causando então menos efeitos colaterais. Esse método possui baixa dose e permite um excelente controle do ciclo menstrual. Vale lembrar que o anel não protege contra infecção por HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis.

Como utilizar o anel contraceptivo?

A própria mulher coloca e retira o anel com facilidade. O anel deve ser colocado no 5º dia da menstruação e mantido por três semanas. Após estas três semanas o anel deve ser retirado e a mulher deve permanecer uma semana sem o contraceptivo, período no qual deve ocorrer a menstruação. Após a semana de pausa, um novo anel deve ser inserido. Feito de silicone, ele é introduzido na vagina até a mulher sentir confortável. O material flexível permite que, depois de colocado, o anel se adapte dentro da vagina e sua presença fique quase imperceptível. Nesse caso, a absorção hormonal se dá por meio da parede vaginal.

É possível perder o anel contraceptivo dentro do corpo?

Não, o colo do útero (a parte inferior e estreita do útero) impede que o anel seja introduzido mais profundamente. Dessa maneira, a mulher não consegue empurrar o anel além do final de sua vagina.

Durante a relação sexual é preciso retirar o anel vaginal?

O anel contraceptivo não precisa e nem deve ser retirado durante a relação sexual. Nem a mulher nem o parceiro sentem o dispositivo na maioria das vezes.

Qualquer mulher pode usar o anel vaginal?
Não. De maneira geral, as contra-indicações do anel vaginal são as mesmas para o uso das pílulas anticoncepcionais. O anel contraceptivo é um pequeno anel flexível que, quando colocado na vagina, libera continuamente baixas doses de hormônios (estrogênio e progestagênio) que vão inibir a ovulação, evitando a gravidez. Como esse dispositivo possui hormônio como a pílula, a escolha é totalmente individual e deve sempre ser feita pelo médico que conhece os hábitos e histórico da paciente.

Antes de utilizar qualquer método contraceptivo consulte seu médico ginecologista para orientação!